12 Apr 2009

Insomnia

Não durmo, nem espero dormir.
Nem na morte espero dormir.
Espera-me uma insônia da largura dos astros,
E um bocejo inútil do comprimento do mundo.
Álvaro de Campos

2 comments:

Insomnia said...

Que horas são? Não sei.
Não tenho energia para estender uma mão para o relógio...

Silence said...

Que importam as horas, a vida passa mesmo se elas não existissem.